
MÁRIO QUEIRÓS
MÁRIO QUEIRÓS
Desde muito pequeno que criou uma relação muito próxima com a raça maronesa. Ia com o avô e com as suas dóceis maronesas, que o ajudavam a executar os trabalhos agrícolas em sua casa, na aldeia de Travassos, lugar onde nasceu. As vacas do avô, habituadas às traquinices do Mário, uma vez até o pegaram pela camisola com os seus cornos numa alegre demonstração de amizade. Foi através dessa relação familiar e de amizade que desenvolveu com o seu avô, que nasce a sua paixão pelas vacas maronesas.
Manteve os seus estudos até ao ensino superior onde se formou em Contabilidade e Administração. Após sair do ensino superior, foi trabalhar na Câmara Municipal de Mondim Basto, no gabinete de apoio à caça e gestão dos recursos cinegéticos.
Começou a sua própria exploração com apenas duas vacas enquanto ainda trabalhava na Câmara Municipal de Mondim de Basto e por volta dos 25 anos, quando já tinha a seu cuidado uma dúzia de vacas maronesas, tomou a decisão de abraçar a paixão que tinha nascido enquanto criança e jovem junto do seu avô. Pediu uma licença sem vencimento à Câmara e dedica-se a 100% à actividade de produtor de gado maronês e actualmente possui um efetivo de cerca de 80 vacas.
Para além do trabalho criador, Mário, também empenha o seu tempo (maior parte das vezes tempo-livre), no trabalho do movimento associativo da região onde pertence. Faz parte dos órgãos sociais e é membro da direcção de várias associações e organizações de desenvolvimento local, em que o próprio destaca com orgulho a “Os Arautas Bilhoenses” – Associação Para Animação de Tempos Livres Para Crianças, Jovens e Idosos. Destaque também para o empenho na Associação de Criadores do Maronês, no Conselho Diretivo dos Baldios da Freguesia de Bilhó e na Terra Maronesa.